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Sou coach, consultora e formadora nas áreas do desenvolvimento do comportamento pessoal e profissional.

A minha tese de Mestrado teve como tema o Impacto da Halitose no Bem-estar do Indivíduo.

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa e experiência, apoio as pessoas, grupos e organizações num caminho para que se tornem mais conscientes, eficientes, livres e felizes, que atinjam os resultados desejados e se realizem plenamente na vida pessoal, profissional e social.

O propósito dos meus serviços profissionais é facilitar mudanças positivas e duradouras, desenvolver competências pessoais e profissionais, ajudar as pessoas a realizar os seus objectivos e sonhos, fazendo a diferença nas suas vidas pessoais e profissionais.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quem procura tratamento?

Na Península Ibérica, a consulta de halitose é ligeiramente mais procurada por mulheres do que por homens (53% vs 47%, respectivamente). As mulheres tendem a ser mais exigentes e a preocupar-se mais com o seu próprio hálito. As consultas do Instituto do Hálito na Península Ibérica registaram um espectro de idades que foi dos 2 aos 94 anos, com uma média de idades de 38 anos. No caso de crianças, a maior preocupação dos pais que as trazem à consulta é que a halitose seja um sinal de uma doença subjacente. Porém, o impacto mais negativo na qualidade de vida surge entre os 15 e os 35 anos. É nestas idades que se observam, com maior frequência, os efeitos psico-sociais da halitose, como baixa auto-estima, insegurança e isolamento (com repercussões no namoro, nas amizades e no sucesso escolar). Após os 35 anos, já se observa uma importância maior atribuída ao contexto profissional, fazendo com que os pacientes procurem a consulta também por recear um impacto na carreira.

A importância de estabelecer um diagnóstico etiológico

Antes de ser realizado um tratamento é essencial obter-se um diagnóstico etiológico (que determine a origem/causa). A realização de tratamentos empíricos baseados em suposições, sem fundamentação objectiva e criteriosa, é ineficaz. Na consulta de diagnóstico são recolhidos todos os dados do paciente, o estado actual e os antecedentes médicos relacionados com todos os factores predisponentes e desencadeantes de halitose.
Depois, são realizados exames que podem incluir o estudo computorizado do hálito (através de cromatografia gasosa), o estudo da saliva e função das glândulas salivares, e provas microbiológicas e enzimáticas a partir de colheitas de placa bacteriana e de saliva (os mais utilizados são o teste BANA®, o teste colorimétrico Halitox® e a prova da beta-galactosidade).

Terapêutica consoante as causas apuradas

Atendendo à variedade de fenómenos independentes que podem provocar halitose, torna-se necessário desmistificar algumas noções falsas mas que ainda perduram, como “a bactéria produtora de mau hálito” ou “o elixir/medicamento que cura o mau hálito”. Para cada causa de halitose existe uma terapêutica específica. Um elixir de uso oral não possui acção sobre uma halitose decorrente de uma sinusite, tal como um antibiótico não possui acção sobre uma halitose de origem reactiva alimentar. Logo, não existe um único tratamento para a halitose. O tratamento adequado será o mais actual e de maior eficácia visando a condição ou causa desencadeante do problema.

A eventual necessidade de consultas de revisão

A fase de controlo inicia-se após a remissão da halitose e inclui, usualmente, uma ou duas consultas de revisão. São necessárias para instrução do paciente sobre medidas preventivas e realização de eventuais procedimentos que assegurem a manutenção dos resultados obtidos. A mudança positiva do hálito é visível pela postura que os pacientes demonstram nas consultas, especialmente ao nível da auto-confiança. Contudo, é de salientar que se tem constatado que um tratamento bem-sucedido na eliminação desta nem sempre é acompanhado por uma adequação do paciente à nova realidade. Do total de pacientes tratados com êxito, 7%, ainda continuavam a viver como se padecessem halitose ao cabo de 3 meses. Subsistiam comportamentos defensivos como ocultar a boca com a mão, o uso frequente chicletes, etc. Porém, nestes casos, ao fim de 6 meses e após sessões de apoio e esclarecimento a estes pacientes, este número baixa marcadamente. Por isso deve ser feita uma distinção entre sucesso completo (que inclui o biológico e o psicológico) e sucesso apenas biológico (apesar da remissão da halitose o paciente ainda não se “libertou” do problema). Neste sentido, qualquer tratamento para a halitose deve ser sensível e intervir em ambas vertentes física e psicológica.

HCP Arthyaga®: um protocolo de eficácia comprovada

A taxa de êxito obtida com o HCP Arthyaga® foi a mais elevada até à data, de acordo com as principais bases de dados médicas internacionais (PubMed/Medline, Scopus, ISI-Web of Knowledge, etc.). Numa amostragem de 704 pacientes que procuraram tratamento específico para a halitose, 96,6% obtiveram a resolução completa da halitose, 0,6% obtiveram uma resposta biológica (apesar da halitose ter sido eliminada, estes pacientes não se sentiam psicologicamente curados), 1,0% obtiveram uma resposta parcial (não se registou uma resolução completa apesar da halitose ter diminuido) e apenas 1,8% manifestaram resposta nula (não se registou qualquer melhoria). As perturbações obsessivas relacionadas com a crença irreal de possuir halitose (halitofobia) ainda são os casos mais difíceis de tratar dada a irredutibilidade destes pacientes em aceitar a sua condição e submeter-se a um tratamento psicológico/psiquiátrico.
http://www.halito.pt/halitose/tratamento/

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