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Sou coach, consultora e formadora nas áreas do desenvolvimento do comportamento pessoal e profissional.

A minha tese de Mestrado teve como tema o Impacto da Halitose no Bem-estar do Indivíduo.

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa e experiência, apoio as pessoas, grupos e organizações num caminho para que se tornem mais conscientes, eficientes, livres e felizes, que atinjam os resultados desejados e se realizem plenamente na vida pessoal, profissional e social.

O propósito dos meus serviços profissionais é facilitar mudanças positivas e duradouras, desenvolver competências pessoais e profissionais, ajudar as pessoas a realizar os seus objectivos e sonhos, fazendo a diferença nas suas vidas pessoais e profissionais.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mau hálito ou halitose?



Embora a expressão mau hálito seja a mais vulgarmente usada, o termo médico que define um hálito desagradável é halitose . O termo surgiu pela primeira vez em 1921, num rótulo de um elixir americano. Estima-se que até cerca de 30% da população mundial possa sofrer deste problema de uma forma frequente, independentemente do sexo, idade e classe social. Nos Estados Unidos, é o terceiro motivo mais frequente de consulta ao dentista (depois da cárie dentária e da doença periodontal). Apesar do termo médico halitose ser relativamente recente, é uma das patologias mais antigas e problemáticas com impacto na coexistência social.

Halitose: um tema tabu nos dias de hoje

Como acontece com outras doenças “embaraçosas”, na maioria dos casos ouve-se falar sobre mau hálito quando é um tema jocoso de anedotas e escárnio. Tem sido demonstrado que o facto de uma pessoa sentir-se insegura em relação ao seu próprio hálito, sem o discutir convenientemente, pode resultar em sérios prejuízos psicossociais. Cerca de 20% dos pacientes que recorreram à consulta nunca foram informados ou nunca perguntaram às pessoas mais próximas sobre a existência de halitose.
As justificações dadas foram o receio de uma resposta afirmativa ou o receio de serem julgados (ainda hoje associa-se impreterivelmente o mau hálito a má higiene). Por outro lado, aqueles que convivem com uma pessoa que padece de halitose, se forem caracterizados por uma total discrição e pudor sobre este tema, dificilmente alertam sobre o problema.

A halitose como factor desencadeante de efeitos psicológicos graves

Ainda que possa existir algum grau de preocupação com a saúde física, a maioria das pessoas afectadas preocupa-se mais com as implicações sociais por padecer de halitose. Por esse motivo, a consciência de padecer de mau hálito pode acarretar consequências psicológicas, com manifestações comportamentais visíveis (cobrir a boca ao falar, manter uma maior distância interpessoal ou evitar relações sociais) e outras mais graves.
O simples acto de cheirar encontra-se imbuído de carga emocional, podendo suscitar a aproximação ou repulsa, e até estimular a memória (tanto para aquele que padece como para os que o rodeiam). A percepção de um hálito desagradável geralmente despoleta um aumento imediato das emoções negativas, como irritabilidade, mal-estar, nervosismo e agitação.












A halitose como sinal de uma patologia subjacente

O hálito humano (mesmo o considerado normal) é um gás de uma composição complexa. Nos últimos 30 anos, têm sido identificados múltiplos compostos voláteis e constatou-se que uma amostra típica de ar exalado, de uma mesma pessoa, apresenta geralmente mais de 200 compostos de natureza distinta. São diversos os factores que determinam a ocorrência destes compostos, nomeadamente o estado de saúde geral, a condição física, diversas patologias, a ingestão alimentar e medicamentosa, factores ambientais e os estilos de vida.
Até à data, foram detectados mais de 3000 compostos diferentes no hálito de diferentes pessoas, muitos dos quais associados a patologias subjacentes. A detecção e a identificação da sua origem podem ser importantes no diagnóstico precoce de certas doenças com efeitos prejudiciais (por exemplo, a periodontite pode resultar na perda prematura dos dentes).
 

As origens mais frequentes de halitose

O relatório de 2010 publicado pelo Instituto do Hálito indicou que a maioria dos pacientes (60%) que procuraram tratamento nos centros clínicos da rede na Península Ibérica possui halitose com origem oral. No entanto, a proporção de halitose com esta origem tem diminuído nos últimos anos. Algumas explicações possíveis são a crescente sensibilização por parte da população para uma higiene oral adequada.
As causas extra-orais (aparelho respiratório, tubo digestivo e sistémicas) são responsáveis por cerca de 17% dos casos diagnosticados pelo Instituto do Hálito. Estas causas são de diagnóstico mais complexo e requerem geralmente uma tecnologia mais avançada, sendo mais susceptíveis de detectar numa consulta especializada de halitose.





Nos restantes 23% dos pacientes que procuraram os centros clínicos do Instituto do Hálito não foi diagnosticada halitose verdadeira. Certas condições como a diminuição da secreção salivar, problemas digestivos, stress/ansiedade, embora em alguns casos originem halitose verdadeira, podem criar sensações gustativas que são percebidas como sensações olfactivas e induzir uma pessoa a crer que padece de halitose.

http://www.halito.pt/halitose/

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