Desenvolvendo protocolos clínicos de excelência
Os fenómenos associados com a existência de halitose podem ocorrer em distintas partes do organismo (boca, nariz, garganta, pulmões, estômago, intestino, fígado, rins, etc.). Por conseguinte, neste projecto têm colaborado mais de 30 profissionais de saúde relacionados com as possíveis causas de halitose, sobretudo médicos-dentistas, médicos especialistas em Estomatologia, Otorrinolaringologia, Gastrenterologia, Medicina Interna, Nefrologia, Análises Clínicas, Imuno-alergologia, além de psicólogos e nutricionistas. O resultado desta sinergia foi um protocolo de diagnóstico e tratamento para uso clínico, o HCP Arthyaga®, que recentemente obteve o reconhecimento por parte de um painel europeu de experts como detentor de uma taxa de êxito global de 96,6%.
Apoiando profissionais de saúde na abordagem clínica da halitose
O Instituto do Hálito presta formação a médicos, médicos-dentistas e higienistas orais, tanto em Portugal como em Espanha. Para além das ocasionais palestras e conferências médicas, são ministrados cursos modulares de 64 horas de duração com o propósito de colmatar as habituais insuficiências nos programas curriculares académicos. As aulas são ministradas por professores experientes, com doutoramento específico e prática clínica exclusiva na área da Halitose. Nestes cursos, os participantes recebem formação sobre as linhas de orientação e metodologias específicas relacionadas com a anamnese, os exames de diagnóstico, análise e racionalização dos resultados, e tomas de decisão sobre as terapêuticas apropriadas a seguir.
Investigação em colaboração com sociedades científicas, unidades de saúde públicas e universidades
O Instituto do Hálito tem realizado investigação nos mais variados ramos relacionados com a halitose, nomeadamente ao nível da bioquímica, epidemiologia, factores de risco, impacto na qualidade de vida, abordagem clínica, diagnóstico, tratamento e peritagem de produtos comercialmente disponíveis. A maioria destes estudos têm sido realizados em parceria com membros de sociedades científicas especializadas, designadamente a International Society for Breath and Odor Research e a International Association of Breath Research, unidades de saúde públicas e universidades. Neste último caso, ao nível clínico, quase exclusivamente com a Universidade de Sevilha e, ao nível das ciências humanas, com o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.
Informando a população sobre um tema pouco divulgado
Na Península Ibérica ainda é necessário falar mais e melhor sobre halitose. Sobretudo informar sobre a multiplicidade das causas, desacreditando o preconceito associado com a falta de higiene, a crença de que o estômago é uma origem frequente e que a auto-percepção de halitose não significa obrigatoriamente a ocorrência de halitose verdadeira. A consulta do hálito – recurso apropriado para as pessoas que têm a vida afectada por este problema – ainda é uma realidade desconhecida para a maior parte da população. O Instituto do Hálito tem tomado acções no sentido de informar a população.
Para além da apresentação de conteúdos didácticos on-line (secção “HALITOSE” presente neste site), têm sido tomadas diligências, nomeadamente através de livros para o público em geral e acções de divulgação da patologia nos meios televisivos e na imprensa escrita.
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