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Sou coach, consultora e formadora nas áreas do desenvolvimento do comportamento pessoal e profissional.

A minha tese de Mestrado teve como tema o Impacto da Halitose no Bem-estar do Indivíduo.

Identifico-me como uma pessoa dinâmica, criativa, fascinada pelo comportamento humano, apaixonada pela vida, pela procura da felicidade, bem-estar e realização pessoal e profissional.

Com uma visão aberta e criativa e experiência, apoio as pessoas, grupos e organizações num caminho para que se tornem mais conscientes, eficientes, livres e felizes, que atinjam os resultados desejados e se realizem plenamente na vida pessoal, profissional e social.

O propósito dos meus serviços profissionais é facilitar mudanças positivas e duradouras, desenvolver competências pessoais e profissionais, ajudar as pessoas a realizar os seus objectivos e sonhos, fazendo a diferença nas suas vidas pessoais e profissionais.

‎"Se um dia tiver que escolher entre o Mundo e o Amor, lembre-se: Se escolher o Mundo ficará sem Amor, mas se você escolher o Amor, com ele conquistará o Mundo" - Albert Einstein

domingo, 6 de maio de 2012

1º Estudo - Mestrado



O primeiro projecto (um estudo piloto) que realizei juntamente com o Dr. Jonas Nunes e a Professora Ana Margarida Passos, minha orientadora da Tese de mestrado, tinha como objecto de estudo o impacto da auto-percepção de halitose no bem-estar do indivíduo, mais especificamente nos sub-componentes do bem-estar: nas emoções (Warr, 1987, Salovey 2001) e nos comportamentos físicos (Fagundes & Ludemir, 2005 ; Yaegaki, 2000).
Tanto quanto sabíamos, não existia qualquer procedimento experimental na literatura para manipular a percepção halitose. Este facto era especialmente relevante para se entender se a halitose tem realmente impacto no bem-estar, como tem sido sugerido na literatura médica.
Assim, era necessário realizar um estudo experimental. Esse primeiro trabalho visava preencher esta lacuna na pesquisa, avaliando o impacto das doenças orais no bem-estar subjectivo dos indivíduos, bem como, ajudar a identificar estratégias que promovam a aceitação e implementação de tratamentos e programas de prevenção do bem-estar em geral.



Era um estudo totalmente inovador - tendo por base um novo paradigma experimental, realizámos uma experiência composta por 3 partes, com uma amostra de 31 indivíduos, divididos em 3 grupos sujeitos a condições distintas: grupo de controlo; grupo experimental  - manipulação da auto-percepção de halitose visual; e grupo experimental - manipulação da auto-percepção de halitose visual e gustativa; por forma a analisar as diferenças numa dinâmica de grupo. 
Utilizámos um questionário (pré-teste) médico sobre os hábitos de higiene bucal; um questionário pré e pós-teste que engloba: a escala de emoções PANAS de Watson e Clark (1988), a escala de qualidade de vida que mede comportamentos derivados da percepção de halitose (Nunes, 2009) e a escala de reacção em grupo de Kunh e Poole (2000); e uma dinâmica de grupos.
Os resultados revelaram que a auto-percepção de halitose manipulada foi bem induzida, e que teve impacto significativo nos sujeitos, diminuindo as suas emoções positivas.
Não houve impacto significativo ao nível do aumento das emoções negativas, nem do condicionamento dos comportamentos físicos derivados da percepção de halitose.
Este estudo experimental demonstrou que a percepção de halitose tem impacto no estado emocional do indivíduo, podendo afectar o seu bem-estar. Assim, no sentido de tomarem consciência do impacto da halitose no bem-estar dos seus colaboradores e da necessidade de medidas de prevenção e tratamento, este estudo revelou ser uma mais-valia para as organizações.

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